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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

SABER ( NA FANTASIA E NO REAL )


Saudades do não consumado.
De um tempo que separa o passado de um presente, onde os mares fazem fronteira, e o medo da paixão nao cala.
Imaginei seu corpo junto ao meu.  Momentos de ternura alternados à volupia, na fantasia do desejo.  No meu despir, me descobri só.
Você existe nas sombras, como se eu soubesse que nunca partiu, mas tampouco ficou.  Poesia sem nome.
Sou so eu dominada pela fantasia do momento, que poderia entregar ao esboço de qualquer homem, taã ou mais sedutor.  Mas elejo você, agora, parte dessa escrita, inspiração doce e doida, encontro meio fortuito sob os céus da metropole, meio nada a dizer, apenas a coragem de saborear a aventura.
Vivida, ao longe, desejo que voou de volta comigo, asas de um avião, amantes covardes.  Platonicamente, negar da vida o seu sabor, à entrega.
Por isso, hoje, chorei.  Pela saudade da sua perda.
Pelo encontro subestimado pela razão, e todos os artificios que são usados para negar o obvio.
Um pranto pelo vacuo do desamor, ou pela fantasia das suas mãos me envolvendo, tanto faz.
A vida é mais do que o mar da distancia.   É o saber.  Viver com o abraço real ou com a fantasia dele.
Eu gostaria de ter sabido viver os dois.  Amar para ter forcas para dizer adeus.

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