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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

UNIVERSO

Ergueu-se um muro, onde as palavras se desencontraram

Perderam-se, no caminho as letras que se buscavam

Restou o vazio e a dor dos sentimentos estereis, pequenos

Ou mesmo o não receio pela constatação do inerte

Definitivamente mesquinho e parco, parte de realidade

Como se nada mais fôsse dado a cada prisma a revelação

De que o real é duro, cruel, mesquinho e se traga a goles largos

Quero um dia de Sol, me lembrar de pássaros e olvidar 

Do mundo dos homens me esquecer, pois dele nunca fiz parte

Não os entendo, e não me importo que não o consigam

As crianças, a luz do Sol, e os pássaros parecem me bastar

O Universo é grande, mas cabe na palma da minha mão.