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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

IMERSÃO

As janelas fechadas não abafam os sons
Ora fortes, ora tímidos
De carros que passam, trafegando, sons
Que remontam à realidade
Existe algo que trunca o espaço como um grito em agonia                                                 Mesmo assim um silencio abafado
Como se fizesse dessa casa um lugar cheio demais
Querendo transbordar, sem saber como.
Olho a árvore, que grita, seus galhos vibram,
E emudece em um segundo, sem que eu entenda como.
Há vida no que se transmuta a cada instante
Ensinando-me o possivel
Absurdamente sutil e cotidiana lição
Tanto quanto o Sol, ao ir e vir
Mas sentimentos são dificeis de lidar
Acordei sentindo-me outra
Quem sou o eu que hoje acordei ?
O que espero na sequencia dos dias ?
Sons, deêm-me a sapiencia sempre procurada
No martirio de minhas perguntas
Na não respostas que encontrei
Nos vazios percorridos pela minha alma
Dias e noites do meu destino.
A paz que procuro e mereço, sem fantasmas
Ainda que com renuncias
Apenas eu, e o encontro dos meus sentimentos
Das partes de mim que a vida submergiu
E que devo trazer à tona.

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