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sexta-feira, 3 de março de 2017

REDENÇÃO ( DESTINO PRÓXIMO AO PLANETA TERRA )

Ao som de Sa, Rodrix e Guarabira, reinicio meus trabalhos.  Não sem antes manifestar minha indignaçãao.
O mundo é sórdido, mas a vida é bonita.  O alcance das difamações imenso, e a procura da verdade não uma só.  Existem muitos sentimentos em jogo, e o não vislumbre de um ideal.  A identidade do ser humano se perdeu em blasfemias proferidas, e dedos apontados.  O odio se juntou ao ceticismo e busca por ignorancia.  A alienação, um atributo necessario para a continuidade da especie.  Caos instalado, porvir de tantas ditaduras.  Um preço ignobil a ser pago.  O não perdão.
As redeas da ganancia humana e falta de inteligencia atravessam, mais uma vez, os caminhos da historia.  Assistimos a tudo perplexos, conscientes de nossa ação objetiva.  Ainda assim efêmera em sua gratitude, incerta em seus dias de bonança.
Homem, especie maldita a que pertenço, por onde jorrarás seus caminhos de sangue e acolhida ao não virtuoso?
Terra, planeta ínfimo, vista de cima, oceano em azul, atmosfera cálida, sereno da paz.  Pois  que as lentes se aproximem em aumento, veremos sujos os becos, e assassinatos gratuitos.  Criancas miseraveis mendigando por pão, ao mesmo tempo dançando uma melodia, sem parar.
Eu me verei crescendo entre as paredes de um bairro que ofereceu resistencia à tortura, e rosto de varios que não sucumbiram às tentações do destino.
Planeta maldito, onde a mesma árvore que dá sombra e frutos é sacrificada em prol de interesses escusos. Os que não fazem coro são perseguidos, e tem sua vida ceifada, como a veia da borracha, que escorre à luz da seringueira.  Indios, que clamam sua voz bradada no mato, sem coro que a repercuta aos homens da cidade.
Planeta ousado, que finge não ouvir o lamento dos holocaustos que aconteceram e dos genocidios que ainda estarão por vir.  Que aposta na insensatez da palavra humana, junto a sua usuria, recheada por preconceitos.
Destino humano pertencer a mesma especie.  Mesquinha, exterminadora, sem respeito para com o individuo per si.  Novelos de passado conduzindo a mesma resposta.   Ela, em toda a natureza, a que não vingou o contato de sua propria prole e o respeito inerente ao seu desenvolvimento, por entre o curso da longevidade por que passou..
Somos astutamente egoistas e antropocêntricos.  Maniqueistas em prol de interesses, e profundamente racionais face ao sofrimento alheio.  Bandeiras de mediocridade são levantadas mundo afora, apenas para atestar o quão decrépita é nossa autonfiança em fazermos o bem.
Seres limitados, desprovidos de cor propria, intangiveis na perpetuação de crenças dogmáticas, preconceitos irrefletidos e religiões calculistas.  Nós, humanos, expressão da mediocridade que invadiu o cosmo.
Apesar de tudo, a esperança habita em mim.  De que caminhemos para um processo de aprimoramento.  Que inclua mutações e novos conceitos cognitivos.  Reavalie as relações e considere, de forma impar, todas as formas de poder e opressão que assolam nossas cabeças atordoadas.
Pois se que, de outra forma, não há destino.  E, em assim o sendo, caminharemos, como um todo, à procura da morte.
Planeta Terra.  Não é justa a não vida onde há oceanos e rios, verde, sombra e pastagens.  O belo, tão somente a sua criação.  Calem-se a ouvir seus sentidos.
Mundo dos homens, adormeça, e acorde num sonho.  E tudo, como mágica, comecara no amanhã.

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