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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

NA SEQUENCIA DO CAMINHO

Leva-me vida, carrego minhas respostas no turbilhão dos caminhos

Em que se referenciaram meus momentos, a mim, que desconhecia

Não sabia o protagonismo, a virtude do elegido porque não pude

Fôra-me dada a dádiva do autoquerer e meus olhos se abririam.


Mas conheci as trevas da tempestade que agita a eterna noite

Sufoca os sonhos, e corta os pulsos imaginarios dos sangues

Deixando um rastro de eterno vazio na sequencia do caminho

Dos anos que se seguiram, como uma faca, a atravessar minha carne.


E, se aqui estou, não é por dúvida ou compaixão, vontade ou sorte

Simplesmente porque assim o deveria, já que não se fêz em mim capitular

Sem entender para onde as águas me levarão, não mais do que as perguntas

Sobre o vagar desse rio, que perfila o cotidiano de minhas memorias.



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