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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O CANTO DOS PÁSSAROS

Tristeza que vai e a poesia que vem, como numa gangorra

Altos e baixos da vida, no Sol que se permeia lá fora

Entre as nuvens da escuridão do pensamento que segue sombrio

E traz a dor à baila, e perpassa a escuridão dos desesperos

Que ouvem a não presença dos pássaros e a choram

Mas sabe um cantarolar tímido que ainda cubra um sopro 

E é o homem agressor, mais uma vez belicoso e atormentado

Ferindo a terra, expondo as vísceras, e tomando de mim

Que me choca à languidez da inercia do que está e volta

Aos meus ouvidos como uma benção, a me lembrar

De que hoje os pássaros cantaram, e ninguém calou sua voz.


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