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terça-feira, 5 de novembro de 2019

UM ENCONTRO COM A LÍNGUA PORTUGUESA

Vou me predispor a escrever uma crônica, sem ao menos saber sobre qual assunto tratarei.
Bastar-me-á, e começo bem, pois que com uma mesóclise, um texto caudaloso, bem escrito, o que não seja, recheado por palavras que soem à erudição.  Afora isso, tragarei tambem boas conjunções, de preferencia subordinativas, temporais, se for o caso.
Acho melhor pesquisar um assunto, pois já estou a me cansar, que dirá o leitor.
Falarei dos fonemas, ditongos e tritongos.  E de como ficou dificil se acentuar, depois da nova lei.  Desmemorizar o que, um dia, ja se soube.
Afora isso, o delicioso e eterno passeio pelos dois esses e cecedilhas.  Varios nem os tenho em meu teclado, pois sou brasileira por coração e teimosia, mas nunca abrirei mão.
Mas é o til que encanta.  Porque nenhum povo o fará anasalado como nós, os brasileiros.  Eles não entenderão o que é aquele acento sobre a palavra São Paulo, e muito menos saberão dizê-la.
Sem nenhuma tentativa de tergiversarção, fica claro que nossa lingua é um belo caldo de cultura para qualquer aprendiz loquaz.   A lingua portuguesa é venerada, mundo afora, pela sua linha melódica ascendente.  Todo bom holandes vai adorar procastrinar seus afazeres para ouvir uma paulista contar estorias da sua terra natal.  Se bem que nenhum estrangeiro reconheça sotaque, ao que for muitissimo letrado.
E já que exista pretérito perfeito, mais que perfeito, e imperfeito, eu sugiro o subjuntivo.  Deixa tudo na dúvida, mais ou menos como está o Brasil, atualmente.
Quanto ao predicado, cuja função é emitir uma ordem ou registrar um pedido, faço uso.  Dêmo-nos as mãos.
Consegui fazer uma crônica ?  A prognose é que sim.  Mas sempre há lugar para mais esperança.


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