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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

INCESSANTEMENTE

Sento-me com as vozes dos meus sonhos.  Escuto, ao longe, os pedidos para que se dêem as mãos, e os olhos sejam vistos.  Numa claridade breve, cristalina, azul doce, força do céu.

Que me permita tocar os pés à terra sem me distanciar de um vôo plácido, onde poemas sobrevoem por sobre águas perenes, depois dos turbilhões que se agitam como vagas.

Tocar uma harpa dedilhada pelos dissabores convertidos em mel, que desce, ao sabor do vento, sem respostas.

Sentir meus cabelos loiros, e de tudo que há em mim pulsando na clemencia de existir e ser.  Incessantemente poder me permitir ser.

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