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quarta-feira, 11 de maio de 2022

SEMPRE EM SUAS ASAS ( ODE AO BPD )

São letras que se agrupam em palavras, conceitos
Fórmulas, distantes ou próximas do que eu entenda
Dos sentimentos que habitam meu ser, subjugado.

Entre as transformações que sigam momentos
De abandono da realidade que circunde meu mundo
Ao redor, e o que me é, de fato, incólume, preso
De minha estirpe, visto aos meus olhos, suspire um murmurio
Prenda-se e libere um motivo de presente, a necessidade
Urgente de se fazer em vida, e por isso corro.

E meus sentidos se perpassam, ora chorando, por vozes aos gritos
Instaveis quanto possam, retumbando vozes de inconsciencia
Dentro da impermanencia de quaisquer certezas 
A que me julgue permitir, pois não sou outra, mas sempre
Esse eu, errante e errado, falseante e dubio, à procura 
Do absolutamente nunca por si desvendado
Pois não há dúvida, se sempre foi o que meus
Sensos aprenderam, na sua absoluta desconexão de existir.

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