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domingo, 5 de agosto de 2018

UMA PAUSA PARA A POESIA

Tao vazio quanto,
Preenchendo espaços.
Revivendo lembranças.
Nenhum dia perdidas.
Sigo sozinha.
Até o compasso de um relogio que me guie
E digue o fim.
Sem mais
Como o alento de uma poesia
Ou um pranto sufocado.
Uma redenção prometida
Pela vontade do somente ser.
Vago.  Entre tristezas e alegrias.
No meu encontro, comigo mesma
Desde que o que já não fui
E do que agora serei, despida.
Na poesia de um verso.
Nas esperanças da solidão comprometida
Nas veias do incógnito
Caminhando na areia, ou sentindo os passos.
Perene ou selvagem, conflito ou calmaria
Sem opção outra, que me levar à corrente
Do prometido por cumprir
Do fadado a ser
Do tocar de um telefonema que cesse.
A escuridão de meus sentidos
E se me abra a luz da dor,
E o alcance do meu destino.

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