O dia se cobre de negro
Vai deixando seus últimos resquícios
Lá fora o Sol se extingue como uma bola de fogo
Sem mais, a não temer a sucessão do tempo
O decorrer dos dias e as alvoradas das crianças
Despedem seus murmúrios em festas
Jogam bolas, brincam de esperança
Sobram desalinhos para compor os desafios
Não existe a medida do desejo ou da euforia
Do descanso ou da ansiedade
Apenas uma quietude mansa que se deixaria ficar
E a dor que abarca a vida que já não mais é.
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