Entrego meu coração a um destino incerto
A uma premissa, sem ponto de partida
Alguma résquia de Sol, um fagulho de esperança
Minha mente vaga, por sobre incertezas
De tantos hiatos as dúvidas, sempre como se
A existência fosse parte de um novelo infindo
Inexoravelmente inacabado, a se desfiar
Pelos contornos dos dias que se sobram numa caverna
Não menos eu, que me acumulo às vertentes
Da minha existência estática, mas duradoura
O pensamento adquire força e voa o mundo
Percorre distancias e nutre a vida com sonhos
Desafiando os contornos da escuridão
Abafando as lágrimas das memórias
Criando a esperança do alento
Fazendo do som o silencio.
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