Átimos e átomos estilhaçados em um vidro
De paixões subterrâneas, sentimentos aflorados
No sangue que anseia o seu rebento de viver
No momento que urge a descoberta do dia
Em seus raios que fulguram no horizonte
Distante das dores, leve como o infinito
Indelevel como qualquer prazer que se transmute
Pois que a vida perpasse a longitude dos tempos
E aporte serena, sem eloquencia, apenas límpida
A reinar seu bálsamo, frutificar seu ventre
Apenas ser o restio do Sol no murmurio dos pássaros
Deixando-se ficar sem medo, ou covardia
Nas águas das marés, estações, e harmonia do belo.
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