O pulsar dos sentidos corta a faca em um sentimento acri doce
Misturam-se ternuras enevoadas à bruma das dores acumuladas
Aos ressentimentos acumulados se somam as incertezas
Dos desalinhos aos desencontros das palavras desmedidas
E do assombro das memórias que sobrevivem nos destinos
Fortes e fracos, jovens e adultos, as dores se somam
Materializadas em gritos de tortura e risos de desdém
Sem um antídoto de perdão, ou anistia para o medo
Incólume, mero aprendiz de sua força motriz insconsciente
Verde agua, humanidade e silencio seriam palavras, talvez
Mas para atingir o coração dos homens há que não se ter
Um corredor do pensamento para as palavras, diria Pessoa
E eu contemplo os fatos, tentando encontrar em minha dor
Meu proprio loco e significado de coerencia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário