Fórmulas, distantes ou próximas do que eu entenda
Dos sentimentos que habitam meu ser, subjugado.
Entre as transformações que sigam momentos
De abandono da realidade que circunde meu mundo
Ao redor, e o que me é, de fato, incólume, preso
De minha estirpe, visto aos meus olhos, suspire um murmurio
Prenda-se e libere um motivo de presente, a necessidade
Urgente de se fazer em vida, e por isso corro.
E meus sentidos se perpassam, ora chorando, por vozes aos gritos
Instaveis quanto possam, retumbando vozes de inconsciencia
Dentro da impermanencia de quaisquer certezas
A que me julgue permitir, pois não sou outra, mas sempre
Esse eu, errante e errado, falseante e dubio, à procura
Do absolutamente nunca por si desvendado
Pois não há dúvida, se sempre foi o que meus
Sensos aprenderam, na sua absoluta desconexão de existir.
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