Hoje é Shabbat. Acenderei velas, porque tenho uma linda árvore e esperanças. Mundos de compaixão habitam meus pensamentos e esperam momentos certos para desabrochar. Eu, me procurando um verdadeiro projeto de vida, o consolo pelo outro, a ponte com a dor.
Não sei se saberei viver a angustia dos dias, no prazer oco e sentido desregrado, os sentimentos já de tenra flor tão violados. Sendo eu aquela que estenda a mão a todas as torturas, revestidas de cores diversas. A ideologia é uma arma que subjuga a todos a que a ela se curvem.
Compaixão é o afeto, diluido nas crateras de um mundo movido a violencia e fast food, terminologias, estereótipos e total ausencia de comprometimento. Em se falando, nada possa ter mudado, as fronteiras somente se diluiram.
Meu compromisso é com a voz que não cala e sabe seu falar, ignorando o revanchismo dos gens que nada possam mudar. Que olha o mundo através de lentes muito antigas, sabias, sem surpresas. De quem não soube morrer.
Para continuar existindo, há que valher a pena. Não há célula de mim que se olvide dessa crença.
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