Ergueu-se um muro, onde as palavras se desencontraram
Perderam-se, no caminho as letras que se buscavam
Restou o vazio e a dor dos sentimentos estereis, pequenos
Ou mesmo o não receio pela constatação do inerte
Definitivamente mesquinho e parco, parte de realidade
Como se nada mais fôsse dado a cada prisma a revelação
De que o real é duro, cruel, mesquinho e se traga a goles largos
Quero um dia de Sol, me lembrar de pássaros e olvidar
Do mundo dos homens me esquecer, pois dele nunca fiz parte
Não os entendo, e não me importo que não o consigam
As crianças, a luz do Sol, e os pássaros parecem me bastar
O Universo é grande, mas cabe na palma da minha mão.
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