Tristeza que vai e a poesia que vem, como numa gangorra
Altos e baixos da vida, no Sol que se permeia lá fora
Entre as nuvens da escuridão do pensamento que segue sombrio
E traz a dor à baila, e perpassa a escuridão dos desesperos
Que ouvem a não presença dos pássaros e a choram
Mas sabe um cantarolar tímido que ainda cubra um sopro
E é o homem agressor, mais uma vez belicoso e atormentado
Ferindo a terra, expondo as vísceras, e tomando de mim
Que me choca à languidez da inercia do que está e volta
Aos meus ouvidos como uma benção, a me lembrar
De que hoje os pássaros cantaram, e ninguém calou sua voz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário