Ela é bonita e deva ter sete anos. Desafiadora, sorri pouco mas, quando o faz, o rosto se lhe ilumina.
Pergunta, e não espera a resposta. Faz um gesto com a mão, numa atitude de menosprezo.
- Levante-se - peço eu. Quero que a classe se conscientize do diálogo.
Essa pequenina está a clamar por atenção ou, talvez, a tenha demais. Nunca saberei precisar, ao certo.
O que sei, com certeza, é de que são alguns minutos em que estamos lá, eu e ela, nessa eterna procura por empatia.
Pequenina, brinque. Não se indisponha.
Seu mundo deveria ainda ser o de bonecas de contos de fadas, muito embora pareça estar tão mais acelerado.
Melhor nos darmos as mãos, e continuarmos na sequencia da vida.
Cresçamos juntas.
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