Levo comigo a bússola do meu destino.
Que me guie contra as adversidades.
Que me proteja contra as minhas proprias fraquezas.
Que me dê clarividencia e tolerancia
Para enfrentar o mundo dos homens.
Seguidores
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
domingo, 29 de setembro de 2019
ESPERANDO GODOT À LA SÉCULO XXI
Ele: - Queria lhe falar que eu não quero mais estar com você.
Ela: - Nem eu. Sinto o mesmo. Esta tudo acabado entre nós.
Ele: - Vivemos lindos momentos juntos, construímos grandes projetos, mas não conseguimos realizá-los.
Ela: - E não foi por falta de tentativa. Não podemos dizer que nos acomodamos.
Ele: - É verdade. Você é uma guerreira. Estêve sempre ai, na batalha, mas que se há de fazer ? Nossos temperamentos não combinam...
Ela: - Sim, se, pelo menos, tivessemos mais afinidades em comum...
Ele: - Se você gostasse de futebol...
Ela: - Se você entendesse que a Lurdinha é super minha amiga...
Ele: - Se voce não saisse do Facebook...
Ela: - Se voce não fosse um nerd...
Ele e ela juntos : - Está bem. Sigamos. Cada um com seu futuro.
Ele: - Eu vou por aquele lado.
Ela: - Eu vou por aquele lado também.
Ele: - Vamos pelo mesmo ?
Ela: - Parece....
Ele: - Voce viu a peça de teatro ?
Ela: - Sim.
Ele e ela : - Estaremos esperando Godot juntos.
__________________________________F I M____________________________
Ela: - Nem eu. Sinto o mesmo. Esta tudo acabado entre nós.
Ele: - Vivemos lindos momentos juntos, construímos grandes projetos, mas não conseguimos realizá-los.
Ela: - E não foi por falta de tentativa. Não podemos dizer que nos acomodamos.
Ele: - É verdade. Você é uma guerreira. Estêve sempre ai, na batalha, mas que se há de fazer ? Nossos temperamentos não combinam...
Ela: - Sim, se, pelo menos, tivessemos mais afinidades em comum...
Ele: - Se você gostasse de futebol...
Ela: - Se você entendesse que a Lurdinha é super minha amiga...
Ele: - Se voce não saisse do Facebook...
Ela: - Se voce não fosse um nerd...
Ele e ela juntos : - Está bem. Sigamos. Cada um com seu futuro.
Ele: - Eu vou por aquele lado.
Ela: - Eu vou por aquele lado também.
Ele: - Vamos pelo mesmo ?
Ela: - Parece....
Ele: - Voce viu a peça de teatro ?
Ela: - Sim.
Ele e ela : - Estaremos esperando Godot juntos.
__________________________________F I M____________________________
MILAGRE
Água de cascata, que cai
Sobre meu corpo sedento
De toques de magia...
Escorre e esvai, bruta
Pulsante e poderosa
Domina todos os sentidos
Entrego-me a esse torpor...
E dele extraio a essencia do prazer.
Sobre meu corpo sedento
De toques de magia...
Escorre e esvai, bruta
Pulsante e poderosa
Domina todos os sentidos
Entrego-me a esse torpor...
E dele extraio a essencia do prazer.
sábado, 28 de setembro de 2019
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
ETERNIDADE DE CADA MOMENTO
Entrego-me sem sentidos
À fluencia dessa paixão
Ao seu olhar que me silencia
Toque de suas mãos macias
Que me desnudaram já em sonho
Quando amava, sem sentir
O dar nome, ao frenesi
Era loucura, transbordamento
Você, por inteiro, na sua presença
Em meu delirio por ser sua
Na eternidade de cada momento.
À fluencia dessa paixão
Ao seu olhar que me silencia
Toque de suas mãos macias
Que me desnudaram já em sonho
Quando amava, sem sentir
O dar nome, ao frenesi
Era loucura, transbordamento
Você, por inteiro, na sua presença
Em meu delirio por ser sua
Na eternidade de cada momento.
CRESÇAMOS JUNTAS, MENINA
Ela é bonita e deva ter sete anos. Desafiadora, sorri pouco mas, quando o faz, o rosto se lhe ilumina.
Pergunta, e não espera a resposta. Faz um gesto com a mão, numa atitude de menosprezo.
- Levante-se - peço eu. Quero que a classe se conscientize do diálogo.
Essa pequenina está a clamar por atenção ou, talvez, a tenha demais. Nunca saberei precisar, ao certo.
O que sei, com certeza, é de que são alguns minutos em que estamos lá, eu e ela, nessa eterna procura por empatia.
Pequenina, brinque. Não se indisponha.
Seu mundo deveria ainda ser o de bonecas de contos de fadas, muito embora pareça estar tão mais acelerado.
Melhor nos darmos as mãos, e continuarmos na sequencia da vida.
Cresçamos juntas.
Pergunta, e não espera a resposta. Faz um gesto com a mão, numa atitude de menosprezo.
- Levante-se - peço eu. Quero que a classe se conscientize do diálogo.
Essa pequenina está a clamar por atenção ou, talvez, a tenha demais. Nunca saberei precisar, ao certo.
O que sei, com certeza, é de que são alguns minutos em que estamos lá, eu e ela, nessa eterna procura por empatia.
Pequenina, brinque. Não se indisponha.
Seu mundo deveria ainda ser o de bonecas de contos de fadas, muito embora pareça estar tão mais acelerado.
Melhor nos darmos as mãos, e continuarmos na sequencia da vida.
Cresçamos juntas.
GALGANDO O HORIZONTE8
Quando o cansaço do corpo me alcançar
Meu espírito já estará longe Com uma flecha apontada para o horizonte.
.
980
Meu espírito já estará longe Com uma flecha apontada para o horizonte.
.
980
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
domingo, 22 de setembro de 2019
PAIXÃO INCONTIDA
Busco a poesia da paixão incontida
Vertente que nutre, vigoroso alento
Minha alma aberta, jamais escondida
Ao sentimento que brote como um intento.
Vago por sonhos, reliquias do pensamento
Busco idílicas imagens do amor consumado
Meu coração suspira a ternura do que é lento
Para saborear a inefável magia do predestinado.
Como saberia a paixão, na entrega e coragem
Arroubos, enlaces, em seu fulgor presenteados
Foi-se embriagadora, sublime e imagem
De sonhos por mim ja de antes tão devaneados.
Entrego-me a ela, ardente, que habita em mim
Inexorável e cândida pulsão, dá-me tuas cores
Houvera o não sabido, descobriria o sem fim
Da vida que é o permeio do sentir os amores.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
TIRADENTES E TERNURA
Saudades daquela Tiradentes
Quando eu voltar não será igual
A cada experiencia uma nova vivencia
E a ela novos desafios e descobertas
Mas tenho comigo guardada
A imagem doce de Tiradentes
A me sorrir, de braços abertos
Confortando-me, simplesmente
Marcada na memoria para sempre
Eu, que de recordações já me basto.
Quando eu voltar não será igual
A cada experiencia uma nova vivencia
E a ela novos desafios e descobertas
Mas tenho comigo guardada
A imagem doce de Tiradentes
A me sorrir, de braços abertos
Confortando-me, simplesmente
Marcada na memoria para sempre
Eu, que de recordações já me basto.
terça-feira, 17 de setembro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
VOE, PÁSSARO, VOE
Voe, pássaro, voe
Era um pássaro, que mal sabia balançar suas asas.
Avistava o horizonte, e sonhava com as terras do além horizonte.
Mas estava preso ao ninho, por algemas que cerceavam sua liberdade. Elas dominavam sua alma, corpo e espírito.
Todo dia, pela manhã, ele se sentava ao cume da montanha, e imaginava como seria para lá das terras nunca vistas. E seus olhos sonhavam com os azuis dos céus, dos mares, e das planicies que iria encontrar pelo caminho.
Mas sua prisão era uma vasta cabeleira de Medéia, e ele voltava, dia após dia, para seu sacrificio.
Passaram-se longos anos.
O mundo se transmutou. O pássaro envelheceu.
Mas a montanha seguiu seu rumo, perene, encosta e desafio.
Então, o pássaro resolveu desafiá-la.
Sentou-se e olhou o horizonte. Imaginou o que havia por trás dos vôos que não havia feito até então.
Tomou um passo arriscado e, quando deu por si, estava voando.
Para longe, para o mundo dos azuis, terra mar, sem paradeiro, a tudo que chamamos vida.
Desde então, ele é um ponto no céu. Livre.
Era um pássaro, que mal sabia balançar suas asas.
Avistava o horizonte, e sonhava com as terras do além horizonte.
Mas estava preso ao ninho, por algemas que cerceavam sua liberdade. Elas dominavam sua alma, corpo e espírito.
Todo dia, pela manhã, ele se sentava ao cume da montanha, e imaginava como seria para lá das terras nunca vistas. E seus olhos sonhavam com os azuis dos céus, dos mares, e das planicies que iria encontrar pelo caminho.
Mas sua prisão era uma vasta cabeleira de Medéia, e ele voltava, dia após dia, para seu sacrificio.
Passaram-se longos anos.
O mundo se transmutou. O pássaro envelheceu.
Mas a montanha seguiu seu rumo, perene, encosta e desafio.
Então, o pássaro resolveu desafiá-la.
Sentou-se e olhou o horizonte. Imaginou o que havia por trás dos vôos que não havia feito até então.
Tomou um passo arriscado e, quando deu por si, estava voando.
Para longe, para o mundo dos azuis, terra mar, sem paradeiro, a tudo que chamamos vida.
Desde então, ele é um ponto no céu. Livre.
sábado, 14 de setembro de 2019
TIRADENTES E SUA MANDALA LILÁS
Minha mãe morreu, bruscamente, num fim de semana, em São Paulo. Nem vôo de urgencia pude tomar, pois era feriado em Israel.
Chegar em São Paulo, dar conta de toda a burocracia para o enterro e, finalmente, consumá-lo, estando ainda com a diferença de fuso horario e sob forte emoção, não foi fácil.
Eu queria sair de São Paulo. Ir para a cidade dos meus sonhos, ao qual não havia ainda pisado, mas sabia que me receberia de braços abertos.
Meus dias em Tiradentes foram ternos, límpidos, cheios de gratidão, mas conto aqui a experiencia que mais me marcou.
Fui de carona, numa moto, a um vilarejo vizinho, chamado Bichinho. Vi uma loja chamada Lilás, e adentrei. Lilás é minha cor preferida. Nem sempre foi assim, mas se tornou desde há alguns anos para cá. Convivo tácita e apaixonadamente com essa cor em tudo que me rodeia, companheira, amiga, amante, espírito, lilás é um rumo.
Entro na loja, cumprimento a dona, e começo a procurar algo com a cor lilas para comprar. Ao mesmo tempo, conversamos um pouco, pois gente do interior é afavel e tem tempo. De repente, vejo uma mandala lilás e branca, incrustrada numa janela de madeira e, naturalmente, me interesso em comprá-la. A dona da loja lamenta, mas diz que ela está pregada na madeira, e não pode vendê-la.
Ha certas situações na vida que são inexplicaveis. Eu poderia ter me contentado com essa resposta. Mas toquei na mandala e vi que ela, facilmente, se destacava da madeira. Ao que a dona da loja se decidiu por me ofertá-la.
Tamanha delicadeza. Um gesto além de descritiveis palavras.
Guardo-o para sempre. No que nele represente a falta de apego ao material, ou o despojamento do dar sem esperar recompensas.
Algo é fato. Naquele momento, aquela doação pequena e irrestrita me mostrou um lado simples da vida, terno, bom.
Tiradentes. Uma mandala lilás.
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
IMERSÃO
As janelas fechadas não abafam os sons
Ora fortes, ora tímidos
De carros que passam, trafegando, sons
Que remontam à realidade
Existe algo que trunca o espaço como um grito em agonia Mesmo assim um silencio abafado
Como se fizesse dessa casa um lugar cheio demais
Querendo transbordar, sem saber como.
Olho a árvore, que grita, seus galhos vibram,
E emudece em um segundo, sem que eu entenda como.
Há vida no que se transmuta a cada instante
Ensinando-me o possivel
Absurdamente sutil e cotidiana lição
Tanto quanto o Sol, ao ir e vir
Mas sentimentos são dificeis de lidar
Acordei sentindo-me outra
Quem sou o eu que hoje acordei ?
O que espero na sequencia dos dias ?
Sons, deêm-me a sapiencia sempre procurada
No martirio de minhas perguntas
Na não respostas que encontrei
Nos vazios percorridos pela minha alma
Dias e noites do meu destino.
A paz que procuro e mereço, sem fantasmas
Ainda que com renuncias
Apenas eu, e o encontro dos meus sentimentos
Das partes de mim que a vida submergiu
E que devo trazer à tona.
Ora fortes, ora tímidos
De carros que passam, trafegando, sons
Que remontam à realidade
Existe algo que trunca o espaço como um grito em agonia Mesmo assim um silencio abafado
Como se fizesse dessa casa um lugar cheio demais
Querendo transbordar, sem saber como.
Olho a árvore, que grita, seus galhos vibram,
E emudece em um segundo, sem que eu entenda como.
Há vida no que se transmuta a cada instante
Ensinando-me o possivel
Absurdamente sutil e cotidiana lição
Tanto quanto o Sol, ao ir e vir
Mas sentimentos são dificeis de lidar
Acordei sentindo-me outra
Quem sou o eu que hoje acordei ?
O que espero na sequencia dos dias ?
Sons, deêm-me a sapiencia sempre procurada
No martirio de minhas perguntas
Na não respostas que encontrei
Nos vazios percorridos pela minha alma
Dias e noites do meu destino.
A paz que procuro e mereço, sem fantasmas
Ainda que com renuncias
Apenas eu, e o encontro dos meus sentimentos
Das partes de mim que a vida submergiu
E que devo trazer à tona.
domingo, 8 de setembro de 2019
ACASO
Sinto um prazer oco, uma febre estranha
Uma lembrança perdida, parada no tempo
Um sorriso, no momento em que se deixou.
Nem ao menos uma saudade, distante.
Doce toque de pele, sentido não o foi,
Não reconheco, o só sonhado
O capricho dos sentidos envolve o romance,
Na sublimação, a pergunta.
Na não busca, a resposta.
Amantes se perdem, quando se procuram
Entregam-se na covardia dos corpos
Que sussuram o abrigo
Permitem a paixão, entendem o olhar.
Fazem da poesia o abstrato
Simplesmente por se deixarem levar
Fogo, interno, paixão, doce, se suporta
Incandesce, incendeia e expande
Sentimentos que são e se mesclam
Sem pedir nome.
Só o seu rosto na memoria, sorrindo
Tema de aquarela, pano de fundo
Imagem que guardo, do pouco que foi.
Todos verdes, sentados, lado a lado
Sem importancia o momento, só o sentir
O falar, por ser algo, como o silencio
Por ser poesia, de acordes cheios
De promessas não cumpridas
De um tempo que fechou seu ato.
Assim é o encontro efêmero, do adeus à despedida.
Amanhã ao nunca, seremos só fantasia.
Como, predestinadamente, haveria de ser.
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
SABER ( NA FANTASIA E NO REAL )
Saudades do não consumado.
De um tempo que separa o passado de um presente, onde os mares fazem fronteira, e o medo da paixão nao cala.
Imaginei seu corpo junto ao meu. Momentos de ternura alternados à volupia, na fantasia do desejo. No meu despir, me descobri só.
Você existe nas sombras, como se eu soubesse que nunca partiu, mas tampouco ficou. Poesia sem nome.
Sou so eu dominada pela fantasia do momento, que poderia entregar ao esboço de qualquer homem, taã ou mais sedutor. Mas elejo você, agora, parte dessa escrita, inspiração doce e doida, encontro meio fortuito sob os céus da metropole, meio nada a dizer, apenas a coragem de saborear a aventura.
Vivida, ao longe, desejo que voou de volta comigo, asas de um avião, amantes covardes. Platonicamente, negar da vida o seu sabor, à entrega.
Por isso, hoje, chorei. Pela saudade da sua perda.
Pelo encontro subestimado pela razão, e todos os artificios que são usados para negar o obvio.
Um pranto pelo vacuo do desamor, ou pela fantasia das suas mãos me envolvendo, tanto faz.
A vida é mais do que o mar da distancia. É o saber. Viver com o abraço real ou com a fantasia dele.
Eu gostaria de ter sabido viver os dois. Amar para ter forcas para dizer adeus.
Assinar:
Postagens (Atom)