O tempo da vida, escorrido pelas mãos, vê as estrelas
E se compadece pelos momentos de ternura não vividos
Soa, em sua alma, acordes que reverberão em seu futuro
Rios traçados na trajetória incólume do presente acumulado
O tempo da vida aguarda as respostas aos pedidos sussurados
Pungidos da flor mais sublime nas agrurias da clemencia
Onde prantos e dores encontram ecos de fé inexaurida
Na sequencia do destino, os contornos se abrandam
E a força motriz, titubeante, abre caminho por sobre o véu
Enfrentando-lhe o desafio, ferro e fogo, substrato acumulado
Somente restando o que jamais optou por não fenecer.
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