Escrever é olhar pela janela, e ver a árvore sorrindo, alvoroçando seus galhos, ao final da tarde.
Deixar-se levar por um mundo sem contestação, onde palavas não encontrem o incerto, mas apenas apenas a luz que vai despedindo mais um dia.
Sao as mãos que teclem, na procura de um sentido, sabendo a finitude, nas mesmas sucessões de perguntas, que não terão respostas.
Dedilhem-se compassos de momentos perdidos, esperanças machucadas, mares revoltos, e a árvore aqui ca estara. Por vezes perene, outras revolta.
Escrever é o navegar em uma nau por oceanos, rios, brandos ou impetuosos, vindos de soslaio, ou que já nos estavam à espera. Desvandando mundos, desbravando terras, encontrando, em nossa solidão, um loco de empatia .
Onde as palavras se fazem sentido, reverberando dentro de nossa alma.
Depois delas, novamente se faz silencio.
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